Eu não sou a Ariadna, não estou na pele dela para saber o que ela pensa ou o que ela sente, mas, lendo uma entrevista da Lea T, fico imaginando o conflito que ela está passando. Se contar será discriminada, se não contar será crucificada. Ou seja, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
Acho que a Ariadna vai acabar contando.Mas entendo que ela está adiando, talvez , porque quando esse momento chegar a espontaneidade para com ela vai acabar. Ela sabe disso e está se preservando de viver isso o quanto pode. Veja esses trechinhos da Entrevista da Léa.
Preciso muito da análise porque sou discriminada o tempo inteiro. Sou apedrejada diariamente: aguento olhares tortos e ofensas da hora que saio de casa até o momento que entro de volta. Se não fosse a análise, viveria trancada e deprimida.
“A família torcia para eu ser gay, seria mais fácil”
“Nós, transexuais, nascemos e crescemos sozinhos. Após a cirurgia de mudança de sexo, nascemos de novo, mas novamente sozinhos. E, depois, morremos solitários também”.
Triste, né? Lendo isso, confesso que não acho graça nenhuma na situação da Ariadna. E torço para que depois que ela contar ou que todos descobrirem não sejam muito cruéis.
Também estou na torcida..só não gosta do frato dela ser oferecida demais...mas gosto dela!
ResponderExcluirO maior problema é que ela invade muito o espaco dos homens, se joga, se esfrega, passa a mão, ... Talvez se tivesse chegado mais devagar, com mais jeito e mais respeito, na hora que eles descobrissem talvez não fossem se sentir tão enganados.
ResponderExcluirLuciana
Concordo com seu post, ninguém está na pele da Ariadna e fica complicado julgar o fato dela não ter contado ao pessoal da casa que ela é transexual mas não posso concordar com a mentira e a postura que ela está tendo na casa. Antes do BBB começar eu estava "doida" para vê-la dentro da casa, imaginando que ela iria ocultar o fato (afinal ela também não é obrigada a levantar nenhuma bandeira) mas logo de cara me incomodou o fato de que ela começou a mentir... No primeiro dia quando as mulheres perguntaram se havia alguma gay entre as mulheres ela respondeu "sou hetero, gosto de homem", hum... porque não limitar a resposta ao "Gosto de homem"?
ResponderExcluirTambém, concordando com o comentário acima, "Fadica Apaixonada", não gosto do excesso de sexualidade... Ela precisa transformar TODAS as conversas em algo sexual? Sei que não se pode generalizar e que ela não é a representante de todos os transexuais do mundo, mas a forma que ela está se portando alimenta àquelas opiniões retrogradas de que o mundo GLBT é composto de devass@s... Pena...
Se ela quiser ficar "bem"com o público (alguns, não a maioria) aqui fora, e, principalmente com o pessoal da casa, acho que sim, ela deve contar. Se o público que sabe, não gosta de ser enganado, imagino os meninos que estão lá dentro. Ela se jogou para cima de todo mundo, sem pudores, acho que da mesma forma, deveria ser autêntica e falar a verdade, e principalmente, encarar as consequências de ter escondido a verdade.
ResponderExcluirFlavinha, pior que é isso mesmo, meu primo enquanto apenas gay, era aturado pelaa família, foi morar na Inglaterra e depois de uns 07 anos, trocou de sexo, ouvi coisas absurdas de minha mãe e minhas tias, uma delas q disseram: "agora, ele morreu pra nós".
ResponderExcluirMuito preconceito eles passam . POr outro lado, conheci uma q mudou de sexo aqui mesmo em POrto Alegre, no Hospital de Clínicas, q foi muito bem recebido pela família e ela um doce de pessoa mesmo. Mas óbvio, q como a família é do interior, lá eles tinham preconceito, aqui ela se deu bem, porém, com certeza, sofrem muito.
Fadica,
ResponderExcluirEla tá aproveitando enquanto pode, né?
Luciana,
ResponderExcluirEu acho que eles vão se sentir enganados de qualquer jeito... A Ariadna sabe disso.
Anônimo,
ResponderExcluirNão acho que ela dizer "sou hetero, gosto de homem" seja mentira. Se ela é mulher e gosta de homem, portanto é hetero.
Maria Guilhermina,
ResponderExcluirTambém espero que ela conte.
Becca,
ResponderExcluirTem que ser muito forte para encarar o preconceito e discriminação das pessoas, né amiga?